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Identidade corporativa

 

Identidade visual é, por excelência,  o trabalho do designer gráfico. Quando lhe solicitam que descreva sua atividade, ele quase sempre começa dizendo que faz símbolos e logotipos. A visibilidade dessa área de atuação vem de sua ancestralidade, pois desde tempos remotos são criados sinais de identidade para famílias, clãs, regiões, nações. Símbolos constituiam armas indispensáveis nas batalhas campais, sinalizando a origem dos guerreiros, demarcando espaços conquistados, dando sentido de unidade aos exércitos. Esse caráter de arma de guerra se mantém até hoje, mudando apenas o cenário da batalha, que se transferiu dos campos abertos para os mercados globalizados. Apesar de sua visibilidade, ou talvez por isso mesmo, a área de identidade corporativa é também fonte de equívocos. Para muitos, designer é o profissional que faz "marquinhas". Nada mais falso. O sinal de identificação de uma empresa ou instituição é a ponta do iceberg . A questão pode ser resumida em uma frase: designers gráficos não projetam logotipos ou símbolos, projetam sistemas. E se até pouco tempo identidade corporativa significava sistemas de identidade visual, cada vez mais essa noção está sendo superada pela de branding, ou planejamento estratégico. Não se trata mais apenas de coordenar o conjunto de mensagens visuais de uma corporação, mas de planejar estrategicamente a  construção de sua imagem. Abre-se uma área de atuação de amplo alcance, que engloba desde a estrutura adminstrativa de uma empresa até o modo como a telefonista atende uma ligação. Na sociedade da imagem, é vital que uma corporação saiba construir e administrar sua própria marca, sob pena de sucumbir num mercado cada vez mais competitivo. O nome do profissional responsável por essa tarefa é designer gráfico.

 

 

REFERÊNCIA:

 

ASSOCIAÇÃO DOS DESIGNERS GRÁFICOS. O valor do design. São Paulo: SENAC, 2002.

 

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